O terremoto de magnitude 7,2 que atingiu o Haiti neste sábado, 14, deixou pelo menos 227, segundo informações da defesa civil do país. Mais cedo, o primeiro-ministro do país, Ariel Henry, afirmou que a situação é “dramática” e fez um apelo “ao espírito de solidariedade e compromisso de todos os haitianos” para enfrentar essa “situação dramática que vivemos atualmente”. Henry publicou há pouco que está no departamento de Grand ‘Anse para “ver a extensão dos danos a fim de coordenar melhor a ação governamental no local” e disse que o terremoto foi “devastador”. O premiê também afirmou que mobilizou recursos desde cedo para dar ajuda e assistência às vítimas.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor foi identificado em Saint-Louis du Sud, no sul do país, e a cerca de 150 km da capital Porto Príncipe. Cuba e República Dominicana também sentiram o fenômeno em seus territórios. Um alerta de tsunami chegou a ser emitido para a região, mas foi retirado pouco depois. A USGS classificou com o terremoto com um ‘alerta vermelho’ para danos, afirmando a possibilidade de grande número de mortos e que o desastre poderia se espalhar pelo país. No mesmo comunicado, o órgão norte-americano apontou que, no passado, fenômenos da mesma magnitude demandaram uma resposta a nível nacional e internacional. O tremor atinge o país em meio a uma grave crise. Em julho deste ano, o presidente da nação, Jovenel Moïse, foi assassinado dentro da própria casa. O país caribenho ainda tenta se recuperar das consequências de um terremoto da mesma magnitude que ocorreu em 2010 e deixou cerca de 300 mil mortos.
Fonte: Jovem Pan