‘O Gambito da Rainha’ faz interesse por xadrez atingir nível recorde e muda hábitos do público

Após maratonar a série, quem mais pesquisou sobre o xadrez foram as mulheres

Mesmo reunindo milhões de jogadores em todo o planeta, o xadrez mantinha a fama de ser um jogo maçante, complexo e restrito às comunidades intelectuais. No entanto, a série “O Gambito da Rainha” tem impactado o imaginário popular, estremecendo as percepções sobre o esporte. A nova produção da Netflix lançou o jogo de raciocínio ao centro da cultura pop. Ocupando a lista dos dez títulos mais assistidos da plataforma de streaming, a minissérie levou a prática do xadrez para 62 milhões de residências ao redor do mundo. Lançada no final de outubro, a produção retrata a história de Elizabeth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma jovem orfã que, na década de 1950, descobre-se um prodígio do xadrez. Ao longo dos sete episódios que compõem a série, o triste passado da protagonista é intercalado ao presente caótico, recheado de ambições para um futuro glorioso nos tabuleiros. Baseado no livro de Walter Tevis, que recebe o mesmo nome, “O Gambito da Rainha” mostra uma jornada de ascenção rápida e impressionante de Beth, envolta por traumas antigos e vícios autodestrutivos. Além disso, a norte-americana Harmon enfrenta as dificuldades de atingir o sucesso mundial em uma época marcada pela Guerra Fria.


Fonte: Jovem Pan

Comentários