Ofner aposta em inovação tecnológica para aperfeiçoar a experiência dos consumidores

Ideia da Ofner é agregar agilidade e inteligência analítica à tecnologia e às boas práticas de comunicação

O que faz a inovação acontecer mais rápido em algumas regiões do que em outras? Qual o impacto que ela tem diretamente na nossa realidade aqui no Brasil? O brasileiro é, de fato, um povo inovador? São muitas perguntas que não possuem uma resposta definitiva, mas o Trendhunter foi atrás de qualquer maneira. Em São Paulo, paramos para um cafezinho em um dos lugares em que a inovação possibilita que o mundo digital abrace a experiência física. Com 70 anos de experiência, a Ofner é uma marca gastronômica de chocolates, bolos, salgados e outros produtos feitos com ingredientes selecionados e produção artesanal para proporcionar momentos incríveis aos consumidores.

Recentemente, a empresa apostou em inovação tecnológica para qualificar a experiência dos seus usuários. “Em um mundo cada vez mais digital e conectado, as empresas precisam integrar seus modelos de atendimento, agregando agilidade e inteligência analítica à tecnologia e às boas práticas de comunicação para conquistar os melhores resultados e oferecer uma experiência única aos usuários”, nos conta Mario Martins da Costa Jr., diretor comercial da Ofner. Mas, ainda que esses investimentos façam uma diferença gigantesca para o atendimento digital da empresa, eles estão longe de se limitar ao delivery e ao sistema pegue e leve. Em várias das 25 unidades espalhadas por São Paulo, basta escolher a sua mesa, ler o QR Code impresso nela e escolher o seu pedido diretamente no aplicativo da empresa. Aí é só esperar ele chegar e aproveitar toda a experiência de sabores que a Ofner proporciona.

Na contramão dos grandes movimentos realizados pelas empresas, os incentivos em educação, pesquisa e tecnologia, fundamentais para o fomento da inovação, se tornaram escassos no Brasil. Hoje, nosso país investe apenas 1,15% do PIB em inovação, percentual muito baixo para uma nação que figura como a 12ª maior economia do mundo. Com tantos obstáculos, como o Brasil pode se tornar um país mais inovador em sua essência? Esse foi o tema do nosso papo com o empreendedor e CIO da StartSe, Cristiano Kruel, especialista em tecnologia e negócios pelo MIT e pela Universidade do Texas. Confira alguns insights valiosos que ele trouxe: 

O brasileiro é naturalmente inovador?

Na visão de Kruel, a inovação está ligada à paixão pela experimentação e ao conhecimento gerado a partir dela: “Inovação é aprender o que os outros ainda não aprenderam. Inovação é eu fazer um app e, se botar um botão redondo, o cara clica. Se botar um botão quadrado, ele não clica. Eu aprendi. Inovação é saber que se eu te oferecer assim, tu compra. Assim, tu não compra”, destacou. Nessa perspectiva, é inegável que o brasileiro é um povo muito criativo e empreendedor. “Em algumas pesquisas de empreendedorismo, o Brasil ranqueia lá em cima. Mas essa análise fala muito do brasileiro ‘virador’, o brasileiro que se vira, porque as opções são poucas e as dificuldades são grandes. Então, o brasileiro tem esse estilo criativo empreendedor.” Entretanto, nosso povo também precisa alimentar o questionamento quanto à necessidade de desenvolver e criar maneiras nunca antes experimentadas de fazer negócios. “Não basta empreender, é preciso empreender no estilo inovador de fazer isso. Isso parece sutil, mas é muito forte. Eu acho que nós temos que nos provocar a criar negócios muito diferentes. É aí que o empreendedorismo encontra a inovação.”

Cena do programa Trendhunter

O apresentador do Trendhunter Gustavo Hansel entrevista Cristiano Kruel, CIO da Startse

Como a inovação impacta no Brasil e o que falta para ser uma nação inovadora em sua essência?

No cenário econômico atual, não existe mais espaço para o que Kruel define como “inovação de cautela”, a qual acontece devagar, observando bem as dores e sem impactos pesados. Hoje, a velocidade da mudança é muito maior e, graças à evolução tecnológica, o conhecimento se tornou muito abundante e democrático. Assim, o consumidor sabe muito mais sobre o que está procurando e espera ter muitas opções, o que gerou um volume muito grande de novos modelos de negócios. “Junta a primeira coisa, que é a tecnologia barata e o conhecimento abundante, com a segunda coisa, que é o consumidor disposto a provar coisas novas e uma competição toda alterada. Isso joga energia para o terceiro elemento: a gente precisa repensar como tocar negócios. Repensar como me desenvolvo profissionalmente, as coisas que eu vou aprender, o que o meu negócio fazia, porque fazia. ‘Sempre fiz assim’. Cuidado, é preciso olhar para a frente. Então, essa nova lógica nos desafia a perceber que essa inovação de ontem, hoje é muito arriscada nessa nova economia.”

Essas transformações ocorrem em uma velocidade muito maior fora do Brasil. Na visão de Kruel, para que o nosso país possa se posicionar como protagonista nessa nova economia, nunca foi tão importante dar atenção para que o conhecimento e a experimentação aconteçam aqui dentro. “Ou eu sou protagonista e estou lá, junto, criando futuro, ou vou estar a mercê de um futuro que outro está criando. Então, que seja a gente o protagonista. Vamos convocar o Brasil inteiro a inovar mais.” A partir das experiências que viveu atuando no Vale do Silício e no Texas, Kruel aponta três ingredientes fundamentais que fazem dessas regiões americanas muito inovadoras e que precisam ser amplamente fomentados no Brasil. 

O primeiro elemento é o conhecimento, hoje em dia amplamente democrático por conta da internet, possibilitando a qualquer pessoa explorar os seus temas de interesse. O segundo elemento é o capital, direcionado a financiar ideias (sobretudo ideias verdadeiramente inovadoras, disruptivas e arriscadas). “Quanto mais inovador, mais incerteza tem que carregar. Isso significa que nunca ninguém tentou fazer isso antes.” O terceiro ingrediente é a rebeldia, na perspectiva de questionar o status quo e pensar maneiras de provocar mudanças. “O problema é que a gente se acostuma com aquela coisa e não vê como ser diferente. Então, precisamos de provocações para que essa rebeldia ‘exploda’ dentro de cada um e seja aceita”, pontua Kruel.

Como começar a inovar mesmo nos pequenos negócios?

Se você quer inovar e fazer alguma coisa nova, começa agora. Não tem nada que te impeça de começar nesse momento.” Esse é o conselho principal de Cristiano Kruel e que serve para qualquer empreendimento, mesmo sendo ele muito pequeno ou sem capital para isso, uma vez que muitas experimentações não dependem de dinheiro para serem executadas. “Você tem um varejo qualquer no Brasil, tipo uma padaria, e uma hipótese: ‘Puxa, acho que meu cliente compra mais assim do que assado’. Vai lá e experimenta. Pega um cantinho e coloca o produto de um jeito assim e em outro do jeito assado e observa. A maioria dos experimentos possíveis que aceleram a inovação não precisa nem de investimento nem de tecnologia.”

Além disso, para um próximo passo nesse caminho, Kruel ressalta que as inovações dependentes da tecnologia estão se tornando cada vez mais acessíveis. Analisando o cenário atual, ele acredita em uma segunda revolução muito forte ligada às plataformas no-code de desenvolvimento, as quais, com o tempo, permitiram que mesmo pequenos negócios possam desenvolver inovações digitais para potencializar seus negócios. “São ferramentas semiprontas que eu consigo criar, por exemplo, um site legal na internet, com três cliques. Consigo criar um teste em um market place com dez cliques. Eu consigo criar um app para ver se o cliente entraria ali e faria uma reserva para eu mandar pão para ele todo dia, às 8 horas da manhã, com meia dúzia de cliques. Vem aí uma geração de tecnologia para pessoas que não são de tecnologia fazerem uso de tecnologia. Então qual é a provocação aqui: abraça isso, experimenta. Não é dinheiro, é jeito.”

As tendências do mundo da inovação, segundo Cristiano Kruel

  • Inteligência artificial: Para fazer negócios e tomar decisões cada vez melhores, a inteligência artificial é uma aliada valiosa e cada dia de mais fácil acesso. Para usufruir dela, é preciso esquecer os velhos conceitos que a mídia nos ensinou e observar os seus usos no mundo real, analisando dados, automatizando tarefas e possibilitando grandes experiências para os consumidores;
  • Obsessão pelo cliente: Missão declarada de empresas como a Amazon, essa tendência é a mais fácil de compreender a necessidade e a mais difícil de colocar em prática, pois envolve um grande exercício de empatia, de se colocar no lugar do cliente, de realizar muitas pesquisas, testes e experimentações para entregar experiências incríveis a ele;
  • Novos modelos de gestão de pessoas: Para que a inovação aconteça de fato nos negócios, é preciso abrir mão de parte dos planejamentos e do controle, para que as equipes tomem decisões e realizem ações com rapidez, acelerando, assim, as transformações. Para garantir isso, encha o seu negócio com pessoas incríveis e com habilidades diferentes e muito maiores do que as suas. Lembre-se: para empreender de maneira inovadora, é impossível agir completamente sozinho.

Delícias de Natal

E não esqueça que o Natal já chegou na Ofner e está mais lindo e gostoso do que nunca. Entre os destaques, estão a melhor coleção de panetones, com sabores irresistíveis e os lançamentos Banoffee e Nozes & Coco, que já são sucesso, além de bolos e cestas para rechear sua festa com muito bom-gosto. Seja para celebrar, presentear, ou mesmo para saborear nossas delicias, escolha a Ofner, que há 70 anos faz o Natal mais gostoso da cidade. Acesse www.ofner.com.br e confira.


Fonte: Jovem Pan

Comentários