A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu nesta quarta-feira, 3, que os países não deveriam exigir que os viajantes comprovem que já receberam a vacina contra a Covid-19 para entrar nos seus territórios. No seu último informe epidemiológico semanal, a entidade justifica que os imunizantes não podem ser requisitos para o trânsito internacional porque ainda não se sabe ao certo quanto tempo de proteção eles proporcionam, se eles são capazes de proteger contra formas leves da doença e tampouco qual será o efeito deles na redução dos contágios do novo coronavírus. Além disso, a OMS apontou que “dar prioridade para os viajantes pode ter como consequência uma inadequada distribuição das doses para pessoas com alto risco de contrair formas graves da doença provocada pelo novo coronavírus”. A organização conclui dizendo que o uso de “certificados de imunidade” para passageiros internacionais – que pode vir da vacina ou da apresentação de anticorpos, por a pessoa já ter sido infectada previamente -, não são recomendáveis e não estão apoiados atualmente por evidências científicas.
Fonte: Jovem Pan