A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou neste domingo, 28, que até o momento não foram encontrados indícios de que a variante Ômicron do coronavírus provoque mais casos graves ou sintomas diferentes das cepas já conhecidas. Essas conclusões são do grupo de especialistas que estão analisando para a agência da ONU a mais recente cepa evolutiva do patógeno que causa a Covid-19. Embora a taxa de internações por causa da doença tenha aumentado nos últimos dias na África do Sul, primeiro país em que a variante foi detectada, “isso poderia ser resultado de um aumento geral dos infectados, e não apenas de contágios específicos com a Ômicron”, indicou o grupo de especialistas, por meio de um comunicado.
Muitos dos primeiros casos da cepa são de estudantes universitários, ou seja, de “jovens que tendem a sofrer formas mais moderadas da doença”, conforme indicaram os integrantes do Grupo Assessor de Especialistas na Evolução do Vírus da OMS. O Comitê confirmou o posicionamento já manifestado na última sexta-feira, 26, de que “compreender o nível de gravidade da variante Ômicron poderá levar vários dias ou semanas”. Os especialistas explicaram que a cepa parece aumentar o risco de reinfecção, no entanto, ainda não está claro que seja mais contagiosa em outros casos.
Fonte: Jovem Pan