Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), fez um alerta sobre o aumento de casos de Covid-19 em todo o mundo. E, mais uma vez, destacou os riscos das variantes Ômicron e Delta. Para ele, ambas são ameaças gêmeas e as responsabilizou por elevar os casos a índices recordes de contribuição para uma retomada do pico de hospitalizações e também de mortes em virtude da doença. Dados da OMS revelam que, na última semana, entre os dias 20 e 26 de dezembro, houve um aumento de aproximadamente 11% nos registros de novos casos da Covid-19, em relação a semana anterior. A OMS afirma que quase cinco milhões de novas infecções foram registradas pelas organizações de saúde.
No pronunciamento, o diretor geral da OMS disse que a Ômicron está se movendo tão rapidamente que, além da vacinação, medidas sociais de saúde pública também são necessárias para conter a onda de infecção pela Covid-19, proteger os trabalhadores e sistemas de saúde, além de abrir sociedades e manter as crianças escola. Os laboratórios emitiram um novo comunicado à OMS, dizendo que os não vacinados têm muito mais risco de morte com relação às variantes que estão em circulação. E que, nesse momento, a vacinação é fundamental para evitar mortes e também casos graves da doença e que as pessoas devem tomar as vacinas disponíveis pelos governos mundiais.
Na última semana, em números absolutos mais de 1,4 milhão de pessoas foram infectadas pelo coronavírus no Canadá, Argentina e Estados Unidos. O país governado por Joe Biden registrou mais de um 1,2 milhão novos casos. Na Europa, os índices chegaram a impressionantes 2,8 milhões novos casos de cidadãos infectados. No Reino Unido, são mais de 600 mil notificações. Na França, há 257 mil casos da doença. Em números absolutos de mortes, a Rússia registrou 7 mil óbitos, seguido da Polônia com 2,8 mil mortes e da Alemanha com 2,1 mil.
Fonte: Jovem Pan