A história de Palmeiras x Santos ganhará um capítulo épico neste sábado, 30, na semifinal da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Além de ser o confronto mais marcante de todos os tempos do Clássico da Saudade, a partida também dará continuidade a uma atinga rivalidade entre os dois times, que estava adormecida até 2015 e renasceu com a emocionante final do Campeonato Paulista. Desde então, o Alviverde e o Peixe travaram inúmeros duelos importantes e trocaram provocações dentro e fora das quatro linhas.
Mais de 53 anos depois, Palmeiras e Santos voltaram a se enfrentar em uma decisão na final do Paulista de 2015. Na ocasião, o Alvinegro Praiano até perdeu a partida de ida, mas deu o troco na Vila Belmiro e faturou o Estadual nas penalidades, em partida polêmica que contou com dois expulsos do Verdão (Dudu e Victor Ramos) e um do time mandante (Geuvânio). No vestiário, o atacante Robinho fez questão de tirar onda com o arquirrival, cantando um funk que provocava o Palmeiras. A partir daí, os duelos do Clássico da Saudade passaram a ser mais quentes, ríspidos e com provocações. Em um duelo válido pelo Brasileirão do mesmo ano, por exemplo, o centroavante Ricardo Oliveira, do Santos, cutucou o goleiro Fernando Prass ao fazer uma cara de deboche após balançar as redes, em vitória do time da Baixada na Vila Belmiro. A resposta, então, veio meses mais tarde, quando os rivais se enfrentaram na final da Copa do Brasil e o Palmeiras acabou levando a melhor. Na comemoração do título, vários atletas palmeirenses usaram uma máscara com a cara de deboche do atacante.
Fonte: Jovem Pan