Pandemia reduziu número de cirurgias bariátricas em 60% na rede pública

Em 2019, 68.350 bariátricas foram realizadas no Brasil, aumento de 7% em relação ao ano anterior

A influenciadora Cintia Bernardi passou grande parte da vida fazendo dietas. Ela sempre se alimentou bem, mas, no ano passado, com 126 quilos, Cintia decidiu buscar acompanhamento de uma nutricionista. Cansada das chamadas receitas fit, a influenciadora decidiu comer só uma maçã à noite e levou uma bronca. “Eu sei que aquilo lá me esgotou de uma tal forma que eu decidi, na noite, que no dia seguinte eu iria na consulta com a minha irmã para ver o processo da bariátrica. Eu fui na consulta com a minha médica, quando cheguei lá já estava com todos os exames feitos. Daí ela deu a entrada no convênio e em uma semana já esta aprovada.”

A cirurgia bariátrica é uma das formas de controlar a obesidade mais grave e consequentes comorbidades a longo prazo. Um quadro de hipertensão e início de depressão levou a estudante de Direito, Priscila Moreira, a buscar ajuda médica. Depois de dois anos de espera e mais de um ano de acompanhamento psicológico e clínico, ela pode fazer a operação. “Desde que eu sai da sala de cirurgia eu não tomei mais nenhum remédio de pressão, nem nada. Tem gente que pensa que é a maneira mais fácil de emagrecer, mas não é. É muito difícil, penoso. A recuperação não é fácil, a dieta liquida não é nada fácil. Mas é muito gratificante você poder nascer de novo.”


Fonte: Jovem Pan

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