Autoridades das Ilhas Canárias informaram neste domingo, 3, que parte do cone principal do vulcão Cumbre Vieja colapsou e desabou na ilha de La Palma após duas semanas de erupção constante. Com a mudança morfológica do terreno após o desabamento, a velocidade do fluxo de lava aumentou. O conteúdo vulcânico continua a cair no mar e as emissões de dióxido de carbono que são geradas a partir deste encontro são monitoradas pelo governo local, que criou uma zona de exclusão no oceano e ao redor do ponto principal de erupção. Até o momento, de acordo com dados da Segurança Nacional da Espanha, quase mil casas foram completamente destruídas e 400 hectares foram tomados pela lava. Os moradores são orientados a não sair de casa para evitar o contato das cinzas vulcânicas com a pele e com os olhos e usarem máscaras PFF2 se precisarem deixar as residências para evitar problemas respiratórios.
O governo não descartou que novos pontos de descida de lava sejam abertos no vulcão nas próximas horas e uma equipe monitora a movimentação do magma na região. Mais de 6 mil pessoas foram retiradas de casa desde o início da erupção. De acordo com o Instituto Nacional de Geografia, a causa do colapso foi a potência da própria erupção, que teve uma intensificação na atividade explosiva ao longo do fim de semana. Apesar disso, de acordo com a vigilância vulcanológica do local, a atividade não é tão forte quanto a registrada entre os dias 24 e 27 de setembro. Ninguém morreu até o momento e um plano econômico milionário para devolver residências aos desabrigados foi criado no país. Não há qualquer previsão para que a erupção acabe.
Fonte: Jovem Pan