Paulo Gustavo morre aos 42 anos, vítima da Covid-19

Paulo Gustavo precisou ser internado após ser diagnosticado com Covid-19

O ator Paulo Gustavo morreu, aos 42 anos, nesta terça-feira, 4, às 21h12, vítima da Covid-19. O artista estava internado na UTI desde o dia 13 de março em um hospital da zona Sul do Rio de Janeiro. Com o agravamento do seu quadro clínico, o humorista precisou ser intubado no dia 21 de março. Mesmo com a ventilação mecânica, Paulo Gustavo não apresentou melhora e foi submetido a uma terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea). A equipe médica explicou que essa medida foi necessária para buscar uma “melhor recuperação da função pulmonar” do ator, que foi comprometida pelo vírus. Durante esse período, a família do artista usou as redes sociais para pedir orações e agradecer o apoio dos fãs. Em nota, foi informado que “a equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”.

O boletim médico divulgado nesta segunda-feira, 3, indicou uma piora do quadro de saúde do humorista, que apresentou melhora e chegou até mesmo a interagir com a equipe médica e seu marido Thales Bretas no dia anterior. Segundo o comunicado, houve “piora acentuada no nível de consciência e dos sinais vitais” do comediante, e exames mostraram uma embolia gasosa disseminada: “Situação clínica atual é instável e de extrema gravidade”, afirmou a nota. A atriz e humorista Tatá Werneck, amiga próxima de Paulo Gustavo, informou que o ator não tinha nenhuma comorbidade. “Teve asma 10 anos atrás e nunca mais teve crise. Enxerguem a realidade! Parem de negar a gravidade desse vírus”, escreveu Tatá após uma seguidora dizer nas redes sociais que o estado ao ator só se agravou por ele ter algum outro problema de saúde.

Relembre a trajetória do artista

Paulo Gustavo era casado com Bretas desde 2015 e pai dos gêmeos Gael e Romeu, que nasceram nos Estados Unidos e foram gerados por meio de uma barriga de aluguel. O ator de Niterói, no Rio de Janeiro, ficou conhecido por interpretar Dona Hermínia, personagem inspirada na sua própria mãe, Déa Lúcia Vieira Amaral. O monólogo “Minha Mãe é Uma Peça” estreou em 2006 e teve tanto destaque no teatro que ganhou uma versão cinematográfica em 2013 e, devido ao enorme sucesso de bilheteria, a história ganhou duas sequências, uma em 2015 e a outra em 2019. Vale ressaltar que “Minha Mãe é Uma Peça 3” bateu recorde e é o filme nacional de maior bilheteira, tendo uma arrecadação de R$ 143,9 milhões. No papel da cômica mãe que coloca seus filhos acima de tudo, Paulo Gustavo conquistou o Prêmio Shell na categoria Melhor Ator.


Fonte: Jovem Pan

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