Polícia identifica serial killer suspeito de matar homossexuais no PR; homem está foragido

Vítimas foram assassinadas entre o fim de abril e o começo de maio

A Polícia Civil do Paraná divulgou nesta segunda-feira, 17, detalhes sobre a investigação da morte de homens gays na cidade de Curitiba e no interior de Santa Catarina. As três vítimas, que foram roubadas e assassinadas com sinais de tortura e asfixia entre abril e maio, teriam sido mortas pelo mesmo homem após encontros marcados em aplicativos de relacionamento. O suspeito foi identificado após uma série de diligências em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina e teve sua foto e identidade divulgada pela polícia. Ele também teria tentado fazer outra vítima no bairro de Bigorrilho, em Curitiba, que sobreviveu. “Todos esses crimes foram praticados pelo mesmo indivíduo, que apresenta um perfil de serial killer com problemas psicológicos, psiquiátricos, e infelizmente acabou matando essas três vítimas”, explicou o delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa do Estado.

O delegado contou que mandados de prisão temporárias foram emitidos contra ele tanto no Estado do Paraná quanto no Estado de Santa Catarina e afirmou que a população pode fazer denúncias anônimas sobre a localização do suspeito por meio do número 197, da Polícia Civil. “Ele apresenta grande grau de periculosidade e está matando uma média de uma pessoa por semana. Então a gente quer alertar à população, principalmente aos homens gays, para que tomem cuidado, para que evitem marcar encontros em aplicativos com pessoas desconhecidas e nos encaminhem denúncias para que a gente possa prender esse indivíduo o quanto antes”, afirmou. amila Cecconello, o suspeito marca os encontros com as vítimas usando nomes e fotos falsas para não ser identificado. Ela orientou que a população tomasse cuidado e marcasse encontros sempre em locais públicos. “Segundo nossas investigações, essa pessoa nos últimos 30 dias cometeu esses quatro crimes, a gente acredita que uma vez por semana ela acaba matando ou tentando matar homossexuais, assim que ela entra na casa desses homossexuais, onde ela combina um encontro com eles através de aplicativos de relacionamento. A gente percebeu que provavelmente estamos investigando um serial killer, um matador em série, tendo em vista que ele age do mesmo modo há 30 dias”, explicou.


Fonte: Jovem Pan

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