Presidente da CPMI das Fake News diz que foco agora são as eleições de 2022

Senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, presidente da CPMI das Fake News

Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o presidente da CPMI das Fake News, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), disse que, inicialmente, a comissão apurou questões relacionadas às eleições de 2018, mas que, a partir de agora, o foco serão as disputas em 2022. “Ao meu ver, já é uma página virada. Tanto é que o próprio Tribunal Superior Eleitoral já virou a página dessas eleições. Então, não poderemos usar a CPMI para ficar reverberando fatos que não vão chegar a lugar algum. Nós temos que usar, agora, a CPMI a para ser um foro, um colegiado unificado com o Ministério Público, com a Polícia Federal, com o Tribunal Superior Eleitoral, para que a gente possa coibir abusos e o mau uso das redes sociais nas eleições de 2022”, afirmou.

A CPMI das Fake News é formada por 16 senadores e 16 deputados e foi instalada em 2019. Só que ela está com as atividades suspensas desde março de 2020 por conta da pandemia da Covid-19. O senador Ângelo Coronel avalia que, neste retorno, o colegiado também deve propor na legislação para punir os que cometem crimes. “Nós fizemos um projeto de lei, no meio da CPI, número 2630, que foi aprovado pelo Senado e já foi referendado pela comissão especial na Câmara dos Deputados, deve ir a plenário na volta do recesso, que coíbe muitas práticas abusivas do uso da rede social. Então, já temos esse trunfo na mão”, argumentou. A comissão também deve intensificar o debate sobre critérios de rastreabilidade de perfis em redes sociais.


Fonte: Jovem Pan

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