Procon quer usar reajuste negativo em ação contra operadoras de planos de saúde

Em 2020, por causa da pandemia, a sinistralidade caiu porque muitos procedimentos eletivos foram adiados, beneficiando os números das operadoras

O Procon quer que os planos de saúde coletivos modifiquem suas estruturas de precificação para amenizar os aumentos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos individuais concedam desconto de 8,19%. Segundo o diretor do Procon de São Paulo, Fernando Capez, se os cálculos da ANS com base no cenário de 2020 levaram a determinar que os individuais e familiares concedam esse desconto neste ano, os coletivos também deveriam refletir essa realidade. No ano passado, por causa da pandemia, a sinistralidade caiu porque muitos procedimentos eletivos foram adiados, beneficiando os números das operadoras. O órgão de defesa do consumidor pede que a agência seja obrigada a identificar e corrigir aumentos sem justificativa. O Procon acredita que os planos coletivos tiveram reajustes abusivos e tem estudado casos de planos coletivos que deveriam se enquadrar como individuais — o que favorecia os consumidores.


Fonte: Jovem Pan

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