Sindicatos que representam os profissionais da rede municipal de educação decidiram continuar com a greve nas escolas de São Paulo. A paralisação começou no dia 10 de fevereiro e é coordenada por cinco entidades da área. Os sindicatos avaliam que não há condições sanitárias para fazer atividades escolares de forma presencial, como vem acontecendo desde a ultima segunda-feira, 15, e pedem pela continuidade das aulas remotas até o fim do primeiro semestre. É o que explica a secretária de Políticas Sociais do Sindicato dos Educadores e Educadoras da Infância e representante da greve, Cecília Aquino de Almeida.
“A gente entende que, nas condições que temos hoje, em termos do número crescente de mortes no país, do aparecimento de novas cepas, ainda não temos condições para esse retorno. O que a gente está pedindo é que a gente abra as escolas com segurança. Que voltemos, nesse momento, em trabalho remoto. Queremos continuar atendendo de forma segura. É impossível manter protocolo nas condições que nós temos.” Cecília Aquino de Almeida afirma, ainda, que 65% dos servidores aderiram à paralisação, mas que “a greve continua crescendo”. “As escolas abriram para a comunidade no dia 15 e, a partir daí, os funcionários estão encontrando problemática para atender essas famílias.”
Fonte: Jovem Pan