Com as cortinas fechadas não há espetáculo. Paulo Veras resume o sentimento dos profissionais que atuam dentro e fora dos palcos sem plateia. “Por trás do teatro tem várias famílias. tem camareira, produtor. Toda uma estrutura que quer voltar a trabalhar há praticamente um ano. A gente quer voltar. Não só teatro, mas músicos e artistas em geral, né?” O Teatro foi um dos setores mais atingidos pela pandemia. Os mais diversos profissionais resolveram ir à Avenida Paulista protestar. Eles criticam a falta de previsibilidade e garantem que os protocolos que foram adotados nos estabelecimentos oferecem segurança para os usuários.
Carla Fioroni reforça os protocolos de segurança seguidos e organizou o ato pela abertura com segurança dos estabelecimentos em São Paulo. “Nosso primeiro desejo é estabelecer uma conversa com o nosso prefeito, com o nosso governador. Para que eles realmente entendam a essencialidade do nosso trabalho. Nós precisamos, são as nossas autoridades máximas. Eles decidem o que acontece aqui na cidade e no Estado. Precisamos abrir um diálogo franco, honesto e sincero de que a nossa situação é terrível.” A manifestação chamou a atenção das pessoas que passavam pela Avenida Paulista. A Polícia Militar apenas acompanhou o ato pacífico que se resumiu às calçadas.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos