Um grupo de servidores públicos da cidade de São Paulo participou de um protesto contra a reforma da previdência municipal, conhecida também como Sampraprev 2, e entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ao perceber que os servidores tentavam entrar na Câmara Municipal, a GCM interveio com bombas de gás lacrimogênio e foi auxiliada pela Polícia Militar. Com a resposta da GCM, o confronto começou, com os manifestantes quebrando o vidro da entrada principal da Câmara com pedras e fogos de artifício. Os protestos são contra o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) 07/2021, que tem votação prevista para acontecer nesta quarta-feira, 10. Dentre os pontos mais criticados pelos servidores está o aumento da idade mínima para aposentadoria no município, que faz com que as mulheres só possam se aposentar com 62 anos e os homens com 65. Em nota enviada à Jovem Pan, a Polícia Militar informou que está acompanhando o ato e que até o momento não há registro de detidos.Depois do tumulto, diversos registros foram publicados nas redes sociais. Confira os registros:
????URGENTE! Repressão agora em frente à Câmara Municipal de SP contra os servidores públicos municipais, que estão lutando por seus direitos, contra a aprovação do projeto de reforma da Previdência do Pref. Ricardo Nunes, o nefasto #SAMPAPREV2!
Não vamos aceitar! Não à repressão! pic.twitter.com/sbY0oI5vbW— Bancada Feminista do PSOL (@bfeministapsol) November 10, 2021
PM acabou de ir pra cima de novo dos manifestantes, agora, em frente à Câmara Municipal de São Paulo #SampaPrev2 não!!! pic.twitter.com/1nydAK32Fz
— Vera (@verapstu) November 10, 2021