Escolhido para substituir Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde, o novo ministro Marcelo Queiroga defendeu o distanciamento social como medida para diminuir o contágio do coronavírus no País e também uma “união nacional”. Em coletiva de imprensa após a entrega de doses da vacina de Oxford produzidas pela Fiocruz, o cardiologista afirmou que os efeitos da vacina só serão sentidos a médio prazo e, para diminuir o número de mortes pela Covid-19 no momento, além do distanciamento social, também é necessária a melhora dos atendimentos hospitalares. “Nós só conseguiremos reduzir o impacto desses óbitos com dois pontos principais: políticas de distanciamento social própria, que permita diminuir a circulação do vírus, e com uma melhora na capacidade assistencial dos nossos serviços hospitalares”, disse.
“Vamos trabalhar para conseguir homogeneizar a conduta assistencial de todo o país. Por exemplo, temos que ter protocolos uniformizados de assistência nas nossas UTIs. Nós temos que transferir a expertise dos grandes centros para as Unidades de Terapia Intensiva que estão nas cidades mais distantes, utilizando recursos de tecnologia de informação como telemedicina para que haja um suporte e para que a gente possa melhorar os resultados”, explicou o novo ministro. Segundo ele, é preciso garantir um atendimento mais rápido ao paciente para evitar que a Covid-19 progrida e a reposição de oxigênio aos pacientes que precisam. “Ou seja, é uma tarefa muito árdua. O passado serve para que nós saibamos tirar as lições e, partir dai, aprimorar a nossa capacidade de assistência, sempre baseado no melhor da Ciência. E, assim, termos os resultados que a sociedade brasileira quer.”
Fonte: Jovem Pan