O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou, nesta terça-feira, 3, no Rio de Janeiro, que haja demora na entrega, por parte do Plano Nacional de Imunização (PNI), de vacinas contra a Covid-19 para Estados e municípios. Essa tem sido uma reclamação recorrente de secretários estaduais e municipais de Saúde espalhados por todo o Brasil. As autoridades de saúde do Rio de Janeiro tem reclamado e dito que o Ministério da Saúde está guardando vacinas, esperando forma e fazer estoque para, só depois, iniciar a entrega. Queiroga negou que haja estoque acumulado nos depósitos e disse que alguns gestores não devem imaginar que a chegada dos imunizantes nos aeroportos vai significar que no dia seguinte, imediatamente, eles estarão disponíveis para cidades brasileiras. “O Ministério não tem estoque de doses. Essas doses chegam aos departamentos logísticos, é necessária uma autorização da Anvisa e que o Instituo Nacional de Controle de Qualidade de Saúde libere. Assim que libera, a gente dispensa para os Estados e municípios.”
O ministro Marcelo Queiroga estimou, também, que nos próximos dois meses, o PNI vai distribuir 120 milhões de doses de vacinas. E que, em setembro, toda a população adulta brasileira já terá tomado uma dose. Os números mais atualizados apontam que o pais já conseguiu imunizar cerca de 50% com uma dose e menos de 20% com duas doses. Na passagem pelo Rio, Queiroga ainda minimizou o pedido de afastamento da secretária Mayra Pinheiro, feito pela CPI da Covid-19. “Essas questões tem que ser encaminhadas formalmente.” Marcelo Queiroga esteve no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, para participar da campanha de imunização em massa da população local que começou no ultimo final de semana e teve grande adesão local.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: Jovem Pan