Queiroga rebate críticas por falta de vacinas e fala em questões burocráticas

Ministro então atribuiu os eventuais entraves na liberação das vacinas à questões burocráticas

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou que tenha vacinas em estoque. Ele foi questionado sobre a possibilidade após cobranças de gestores de várias partes do país, entre eles o governador de São Paulo, João Doria. Em uma rede social, o representante estadual disse que “16 milhões de vacinas estavam paradas em estoques do governo enquanto centenas de pessoas morrem diariamente por falta de vacinas”. Doria chamou de vergonhosa a gestão dos compostos e cobrou senso de urgência do Ministério da Saúde. O ministro então atribuiu os eventuais entraves na liberação das vacinas à questões burocráticas. “O que há é que as vacinas quando elas chegam no aeroporto precisam ser avaliadas pela Anvisa, passar pelo controle do IMCTS, também tem a questão da Receita Federal. Depois é que separa e as vacinas são enviadas”, disse. Com demora na entrega, pelo menos oito capitais não aplicaram a primeira dose nesta segunda-feira, 26.

No Rio de Janeiro, onde a vacinação está suspensa desde sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes anunciou que a imunização será retomada nesta quarta-feira. Segundo Paes, se não houver mais falhas na entrega, todos os adultos da capital fluminense serão vacinados com pelo menos a primeira dose nas próximas três semanas. No Pará, o governador Helder Barbalho antecipou a campanha com a chegada prevista de mais de 400 mil doses também nesta quarta. Com isso, todos os municípios do Estado poderão vacinar pessoas com 25 anos ou mais ainda esta semana. “Com este quantitativo de 425 mil doses, nós estaremos avançando nas faixas de idade nos 144 municípios do Estado. A ideia é que já possamos essa semana chegar a 25 anos para mais em todo o Estado, além dos municípios que já desceram a idade”, disse. Ainda nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da vacina da Sinopharm contra a Covid-19. A solicitação foi apresentada pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o laboratório chinês no Brasil. O prazo da análise por parte da Anvisa é de 7 a 30 dias.


Fonte: Jovem Pan

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