O senador Jorginho Mello (PL-SC) conversou com o “Jornal da Manhã“, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 18, sobre a reta final da CPI da Covid-19, que teve apresentação de relatório final adiada na última semana. Para ele, há interesses em não deixar a comissão findar. “Eu acho que já deveria ter terminado, mas o Renan, o Aziz e o Randolfe não querem que termine o palanque político. Esta é a grande verdade”, opinou. Segundo o político, todos os senadores já estão cientes da tipificação a ser exposta no relatório, o que ele classificou como uma “bobageira”. “Para não dizer que não vai contribuir com nada, acho que a CPI pode contribuir com o fortalecimento dos órgãos de controle. Acho que o Ministério da Saúde precisava ter um andar com câmeras instaladas, fazer uma seleção nacional de um quadro de pessoas qualificadíssimas para atender toda essa picaretagem que chega, porque a gente viu agora que foi exposto agora na CPI é que um bando de aproveitadores tentaram saquear o governo brasileiro”, opinou.
Para o senador, Jair Bolsonaro não cometeu qualquer crime pelo qual deve ser acusado no relatório final da comissão. “Isso é pura política. Podem ser responsabilizados alguns funcionários que estavam lá, que receberam esta picaretagem toda e tentaram vender para o governo comprar”, disse, pontuando que o governo comprou vacina quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quando tinha que comprar e lembrando que algumas pessoas envolvidas em problemas investigados na CPI já foram retiradas dos próprios cargos. “É muita futrica, é muita fofoca, é uma narrativa política. O Renan Calheiros é um picareta, o que é que ele tem que está querendo dar lição de moral em ninguém? Ele não tem moral para nada, então se faz um enredo, conta-se uma história”, afirmou, dizendo que o povo brasileiro está “com ânsia de vômito” em relação a quem dirige a CPI.
Fonte: Jovem Pan