‘Quero que eles saibam que eu vou para ganhar’, diz Arthur Virgílio sobre prévias do PSDB

Arthur Virgílio enfatizou que não irá abrir mão das prévias do PSDB e apoiar um de seus adversários na disputa

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, irá disputar a prévia do PSDB para definição do candidato em 2022 com os governadores João Doria, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. O senador Tasso Jereissati, que também iria concorrer, desistiu da prévia e declarou seu apoio a Leite. Em entrevista ao Jornal da Manhã, Arthur Virgílio opinou sobre a saída do parlamentar da disputa e disse que continuará com a sua candidatura até o final das prévias. “Eu vou até o final. Não teve nada na minha vida que eu não tivesse começado e terminado. Eu sempre fui até o final. Eu fui prefeito de Manaus três vezes e nenhuma vez governador. Por quatro vezes eu dispensei eleições que eram bastante fáceis de serem vencidas, porque eu não queria quebrar meus mandatos no meio”, explicou. “Quando eu entrei nas prévias, alguns diziam: ‘Ah, ele vai ajudar a qualificar o debate’. Se Deus quiser. Eu tenho muito respeito pelos dois adversários, mas eu quero que eles saibam que eu vou para ganhar”, acrescentou.

O político diz não se preocupar com os acordos firmados entre diretórios estaduais e os outros candidatos. “Eu falo para a alma do partido. As reuniões que eu tenho feito são de pleno sucesso. Algumas são até delirantes.” Arthur Virgílio ainda comentou sobre a falta de dinheiro para a sua campanha. “Eu comecei muito tarde [as campanhas], até porque eu disponho absolutamente de dinheiro do partido para fazer a eleição. Tem gente que se especializa em política, é o meu caso. Tem gente que se especializa, infelizmente, em ganhar dinheiro. Não é o meu caso”, justificou o ex-prefeito, que afirma que sua campanha está indo a “pleno vapor”. Apesar da disputa, ele acredita que as prévias são um bom momento para fortalecer o partido e união os seus membros. “As prévias podem dividir, o que seria lamentável. É uma linha muito tênue. Mas elas devem unir para que a gente possa aspirar a voltar a ser o partido influente que o PSDB já foi no passado recente. Eu entendo que nós não devemos deixar de dividir a bola na hora do debate. Debate é debate. Ele comporta contrariedade, contradição, pensamentos diferentes e compromisso com a unidade, apesar da diversidade”, avaliou o ex-prefeito de Manaus.


Fonte: Jovem Pan

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