Autoridades do Reino Unido confirmaram neste domingo, 6, que a campanha de imunização contra o novo coronavírus iniciará nesta terça-feira, 8, nos territórios da Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Na quarta-feira passada, autoridades do país aprovaram o uso emergencial do imunizante desenvolvido pela Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech. Segundo o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, este será o “Dia V”, em alusão ao 8 de maio, data que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
O sistema de saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), informou que esta será o maior esforço de imunização da história do país. Na primeira fase, serão vacinados idosos que vivem em asilos e funcionários destas instituições de acolhimento. Pessoas com mais de 80 anos, incluindo a rainha Elizabeth II, fazem parte do segundo grupo que receberá a dose. São esperadas 800 mil doses apenas nessa primeira fase de vacinação. Segundo informações do governo, foram encomendadas outras 40 milhões de doses, que serão distribuídas para 20 milhões de pessoas em um cronograma de duas doses com intervalo de 21 dias. O plano de imunização do Reino Unido divide a população em nove grupos distintos.
O Reino Unido será o primeiro país ocidental a iniciar a mobilização contra o coronavírus. Na sexta, 4, a Rússia lançou um site para que a população agende pela internet o horário da vacinação. As reservas poderão ser feitas a partir de sábado, 5, pelos integrantes do grupo prioritário, que são os médicos, os assistentes sociais e os professores. O site recém-lançado informa que a vacinação gratuita se tornará disponível para os demais moradores “mais tarde”, em 70 pontos da capital. O anúncio acontece dois dias depois do presidente da Rússia, Vladmir Putin, ordenar o início na vacinação em massa no país. Os Estados Unidos podem se tornar o próximo país a liberar o imunizante na Pfizer. Representantes da farmacêutica se reunirão com membros da agência reguladora de medicamentos (FDA, na sigla em inglês) nesta semana. O Brasil já indicou que não deve comprar a vacina da farmacêutica norte-americana por exigir condições especiais de armazenamento, como temperaturas de -70ºC.
Fonte: Jovem Pan