Renato Augusto nega incômodo com posicionamento e defende trabalho de Sylvinho no Corinthians

Renato Augusto durante treino no CT do Corinthians

Renato Augusto concedeu entrevista coletiva no CT do Corinthians, na tarde desta sexta-feira, 12, véspera do confronto diante do Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. Entre várias perguntas dos jornalistas, o meio-campista precisou responder diversas vezes sobre seu posicionamento mais adiantado, como um “falso 9”, nas partidas do Alvinegro. Segundo o veterano, foi ele quem pediu ao técnico Sylvinho para exercer a função. “É uma função que não é novidade para mim. Fiz muitas vezes na China e até aqui no Corinthians em pré-Libertadores, quando o Paolo foi expulso e tive que jogar de nove, fui importante. Não é uma função que me incomoda”, disse

“Eu me coloquei à disposição do Sylvio, porque o Roger Guedes estava fazendo essa função e estava incomodado. No jogo do Inter fizemos uma troca e conseguimos uma virada contra um time muito forte, na casa do adversário, em uma jogada que eu estava fazendo de nove. Naquele momento o jogo encaixou. Sei que não é a função que eu posso render mais, mas chega um momento do campeonato, que estamos vivendo, que você tem que abrir mão do que é melhor para você para ajudar o grupo. Eu me coloquei à disposição. Não vejo um problema tão grande quanto a isso”, completou Renato Augusto, recordando o empate contra o Colorado em 2 a 2, em jogo válido pela 22ª rodada do Brasileirão.

Renato Augusto atribuiu as críticas ao seu posicionamento aos resultados da equipe, mas também saiu em defesa do trabalho de Sylvinho, que pegou o Corinthians brigando para permanecer na Série A e colocou o time na disputa por uma vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores da América. “Claro que quando a vitória não vem as críticas aparecem. Mas o importante é que estamos evoluindo, independentemente de quem está jogando. Quando fechei no Corinthians me chamavam de louco porque eu chegava em um time que brigava para não cair e hoje estamos brigando pelo G4 ou G6. Sinal de que o trabalho está sendo bem feito”, comentou.


Fonte: Jovem Pan

Comentários