Congressistas republicanos dos Estados Unidos denunciaram nesta terça-feira, 16, a repressão cometida pelo governo de Cuba contra o protesto promovido por opositores, que foram detidos ou se depararam com um forte esquema de segurança ao sair de casa para ir às ruas. Em coletiva em frente ao Capitólio, o senador republicano Marco Rubio, de origem cubana, pediu que a gestão de Joe Biden faça do país caribenho “uma prioridade diplomática” diante de repressão de um movimento de “intelectuais, jovens e artistas que querem liberdade política” por parte do governo de Miguel Díaz-Canel. Após semanas de convocações por parte dos opositores, Canel conseguiu por meio de forças de segurança reprimir quase completamente o protesto promovido por dissidentes com uma forte presença policial nas principais cidades do país, detenções de opositores e bloqueios nas casas de ativistas e jornalistas independentes. A presença da polícia nas ruas do centro de Havana era maior do que de costume, e agentes de segurança do Estado à paisana monitoravam parques e esquinas.
Entre outras ações, Rubio e a congressista republicana Maria Elvira Salazar, também de origem cubana, exigiram que a Casa Branca crie um plano para facilitar o acesso da população cubana à internet, especialmente em tempos de tensão política, como o atual. “Pedimos que a Casa Branca trabalhe com empresas de tecnologia privadas para levar internet a Cuba. Não há desculpas porque a tecnologia está lá”, disse Salazar, que representa o distrito da cidade de Miami, um símbolo do exílio cubano nos EUA. Para o congressista republicano Mario Díaz-Balart, filho de pais cubanos, Biden está “desaparecido em combate” neste momento, razão pela qual pediu para o presidente “estar do lado certo da história, do lado do povo cubano”. Rubio, Salazar e Díaz-Balart foram acompanhados na coletiva por quase 20 outros legisladores, incluindo o senador Rick Scott, que também representa o estado da Flórida, e membros da Câmara dos Representantes como Carlos Giménez, da Flórida, e Pat Fallon, do Texas.
Fonte: Jovem Pan