Poucas horas após o Ministério da Defesa da Rússia afirmar que disparou tiros de advertência contra um destroier britânico que teria invadido águas do território da Crimeia nesta quarta-feira, 23, o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, negou que qualquer tipo de repreensão tenha sido sofrida por embarcações do país em águas internacionais. Segundo ele, o navio, HMS Defender, fazia uma passagem de rotina em na região. ‘Como rotina, embarcações russas monitoraram a passagem da navegação e ela foi informada de que haviam exercícios de treinamento sendo realizados na região”, afirmou trecho do comunicado divulgado por Wallace. Segundo o documento, nenhum tiro foi dado diretamente contra o barco.
“As is normal for this route, she entered an internationally recognised traffic separation corridor. She exited that corridor safely at 0945 BST. As is routine, Russian vessels shadowed her passage and she was made aware of training exercises in her wider vicinity.”
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— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) June 23, 2021
A informação contrasta com o posicionamento russo, que disse não só que fez disparos, mas também que avisou à navegação do Reino Unido sobre a proibição de passar pela região e não observou nenhuma reação à advertência. O comunicado do secretário Ben Wallace também informou que a HMS Defender não navegava por águas russas, e sim ucranianas. A região da Crimeia, que é da Ucrânia e foi “anexada” pela Rússia em 2014, não é reconhecida internacionalmente como conquista do país europeu. Ainda no começo da semana, a navegação britânica foi até a cidade de Odessa e assinou um tratado para construção conjunta de duas bases navais e navios de guerra.
Fonte: Jovem Pan