São Paulo, 467 anos: Inclusão e mudanças estruturais ainda são gargalos da maior cidade do Brasil

Por outro lado, 19% afirmaram que a qualidade de vida melhorou um pouco ou melhorou muito no último ano

Qual vai ser a São Paulo do futuro? Será que o trânsito caótico, o déficit na habitação e a falta de saneamento básico ainda vão fazer parte da vida dos paulistanos? Na avaliação do urbanista Valter Caldana, equacionar esses problemas é fundamental para que a cidade possa manter a importância que teve e que tem para o Brasil. Segundo ele, isso só é possível por meio da descentralização do poder, com as chamadas subprefeituras. Embora elas já existam em São Paulo, Caldana afirma que essas estruturas não funcionam como deveriam.

“Sabe por que não é efetiva? Porque as estruturas descentralizadas não são executoras de orçamento. Isso eu falo sem o menor pudor: a descentralização é o único caminho de sobrevivência da Cidade de São Paulo.” Já a coordenadora da rede Nossa São Paulo, Carolina Guimarães, afirma que São Paulo precisa ser mais humana e inclusiva. “Tenho em mente que todas as pessoas tenham direitos básico garantidos, que a gente tenha menos discrepância entre o que está escrito em lei e o que a gente tem. Eu falo de cidade mais humana que propicie mais espaços de encontro entre os seus diferentes.”


Fonte: Jovem Pan

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