O Ministério da Saúde afirmou que ainda não há dados suficientes para recomendar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19. Na avaliação da pasta, ainda é necessário analisar os dados de internações e casos da doença, além dos grupos etários e a relação com status de vacinação, antes da decisão. Ainda assim, a pasta afirma que o Plano Nacional de Imunização é flexível, sendo adaptado de acordo com a pandemia. A recomendação atual é que a quarta dose seja administrada apenas para imunossuprimidos, quatro meses após a terceira dose. Uma nova reunião nesta sexta-feira, 11, deve retomar a discussão sobre mais uma dose de reforço. Ao mesmo tempo, São Paulo anunciou a liberação da aplicação do reforço vacinal para o público em geral e Butucatu já começou a vacinar idosos com 60 anos ou mais com a quarta dose.
São Paulo atingiu nesta segunda-feira, 7, o percentual de 50% das crianças de 5 a 11 anos vacinadas com uma dose. O dado mais recente aponta de 2 milhões de crianças foram imunizadas. O ministro Marcelo Queiroga foi questionado sobre um baixa adesão das famílias à imunização. Para ele, o papel do governo foi feito e não cabe obrigação aos pais. “Essas vacinas todas elas foram desenvolvidas em um curto espaço de tempo, isso já é um grande avanço da ciência e temos que avançar de maneira sustentada, trazendo os pais para buscar a vacinação sem obrigá-los, porque é pior. Então vamos trabalhar para que todos possam exercer esse direito”, finalizou.
Fonte: Jovem Pan