A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos iniciou nesta quarta-feira, 13, a sessão que decidirá sobre a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump. O chefe de governo está sendo acusado de ter incitado os seus apoiadores a invadirem o Capitólio no último dia 6, incidente que resultou em cinco mortes e interrompeu momentaneamente a oficialização da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais. As acusações são amplamente endossadas pelos democratas, que compõem maioria na câmara. No entanto, alguns republicanos também manifestaram, nos últimos dias, o seu apoio à destituição de Trump. Entre eles estão os congressistas Adam Kizinger de Illinois, Fred Upton de Michigan, John Katko de Nova York e Liz Cheney de Wyoming.
Apesar do apoio de alguns membros do seu próprio partido à medida, Trump considerou a iniciativa “absolutamente ridícula”. e disse nesta terça-feira, 12, que o assunto lhe causa “uma raiva imensa”. O presidente também afirmou que o impeachment “é uma continuação da maior caça às bruxas na história da política”. Caso a Câmara dos Representantes dos Estados opte pelo impeachment, o julgamento político contra Donald Trump terá continuidade mesmo depois da cerimônia de posse de Joe Biden, que acontecerá no próximo dia 20. Dessa forma, o objetivo dos congressistas favoráveis ao processo não é retirar o empresário bilionário do poder, mas sim submetê-lo a um julgamento que pode deixá-lo impossibilitado de voltar a exercer cargos políticos no futuro.
Fonte: Jovem Pan