A Prefeitura da cidade de São Paulo divulgou na manhã desta sexta-feira, 12, o resultado de mais uma fase do inquérito sorológico realizado no município. O levantamento foi realizado com 5.760 munícipes. Desse total, na primeira fase, ocorrida até 7 de janeiro, 1.960 pessoas foram testadas e 278 testaram positivo para Covid-19. Na fase 2, que foi realizada entre 7 e 21 de janeiro, 1.841 paulistanos foram testados e 270 testaram positivos. A taxa de prevalência, que indica a quantidade de pessoas contaminadas pelo coronavírus em uma população, em cada uma das fases, foi de 14,1% e 13,9%, respectivamente. A prevalência estimada pode alcançar 16,4% no intervalo de confiança de 95%. Os números mostram que as diferenças entre as taxas dentro de cada recorte, como raça, classe social e faixa etária, estão diminuindo.
Os números trazidos pelo secretário de Saúde, Edson Aparecido, mostram que a Covid-19 se apresenta de forma praticamente igual em todas as coordenações de Saúde da capital paulista. Apesar das taxas de prevalência quase iguais, a região Centro-Oeste é a que tem o maior número. “A doença realmente se espalhou no conjunto da cidade”, disse Aparecido. Em relação ao recorte de IDH, a população com IDH mais alto apresenta menor taxa de prevalência. Os dados sobre escolaridade revelam que aqueles que estudaram mais se contaminaram menos com o coronavírus. A diferença de prevalência entre as raças está diminuindo. Enquanto nos inquéritos anteriores os pretos e pardos tinham os maiores números, os resultados mais recentes mostram que a taxa entre brancos se aproxima da taxa entre pretos e pardos. Os dados também mostram uma taxa próxima entre diferentes classes sociais. Referente ao regime de trabalho, os que trabalham fora de casa se contaminaram mais do que os que trabalham remotamente e desempregados.
Fonte: Jovem Pan