Torcedores atacam ônibus do Grêmio em chegada ao CT e Rafinha dispara: ‘Não concordo e não aceito’

Torcedores entraram em confronto contra a Polícia

Na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Grêmio tem passado por momentos delicados nos últimos dias. Depois da saída repentina de Maicon, o grupo de jogadores foi atacado nesta quarta-feira, 1º, quando chegava de ônibus ao CT Presidente Luiz Carvalho, por um grupo de torcedores que jogaram pedras e rojões contra o veículo. O grupo de torcedores também entrou em confronto contra a polícia. Ninguém se feriu, mas o susto foi grande. Em nota, o Grêmio repudiou os “atos de violência, balbúrdia e vandalismo” promovidos pelo grupo. “O clube reconhece como legítimo todo o tipo de manifestação de sua torcida, contanto que ela ocorra de forma pacífica, sem transgredir o limite do respeito e da civilidade”, escreveram. A manifestação também confirmou que irá tomar as medidas cabíveis sobre o assunto.

Horas depois do ocorrido, o lateral Rafinha concedeu entrevista coletiva e também repudiou a manifestação violenta. “Torcedor tem todo direito de cobrar, xingar, vaiar. Não tem problema nenhum. Mas a partir do momento que passam para outro lado, com pedra, tacar fogos de artifício, foge da legitimidade, perde total razão”, disse. “É triste para todos nós, ninguém quer passar por isso. Às vezes, a forma de protestar tem um limite. Quando passa para o lado da agressão, que pode machucar alguém, causar danos, foge dos padrões. Não justifica. Não é porque não está ganhando que tem o direito de tacar pedra ou fogos dentro do ônibus. Não concordo e não aceito. Ninguém aceita”, completou o jogador.


Fonte: Jovem Pan

Comentários