A Ucrânia acusa a Rússia de planejar um ataque terrorista à usina nuclear de Chernobyl, em Pripyat, para tentar incriminar os ucranianos em seguida. A denúncia foi feita pelo Ministério da Defesa ucraniano nas páginas oficiais da entidade nas redes sociais. “De acordo com as informações disponíveis, [o presidente russo] Vladimir Putin ordenou a preparação de um ataque terrorista na usina nuclear de Chernobyl. A Rússia planeja criar uma catástrofe, provocada pelo homem, pela qual os ocupantes tentarão transferir a responsabilidade para a Ucrânia”, diz a publicação. “No entanto, tais ações de Putin terão consequências catastróficas para o mundo inteiro”, completa. Até o momento, a Rússia não se pronunciou sobre a
“A fim de imitar o envolvimento dos militares ucranianos no acidente de Chernobyl, os ocupantes estão tentando criar ‘evidências’ falsas para confirmar sua versão. Carros russos foram vistos coletando corpos de soldados ucranianos mortos perto do aeroporto Antonov em Gostomel. Existe a possibilidade de serem apresentados como sabotadores mortos na zona de Chernobyl”, diz o ministério. A Pasta ainda acusa Putin de preparar uma espécie de ameaça ao ocidente com a estratégia. “Sem obter o resultado desejado da operação militar terrestre e das conversas diretas, Putin está pronto para recorrer à chantagem nuclear da comunidade mundial em prol de concessões em apoio à Ucrânia”, diz o texto.
Atualmente, a usina nuclear de Chernobyl está sem energia e desconectada dos sistemas de monitoramento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Apesar dos ucranianos falarem que a situação oferece grande risco biológico ao território, a AIEA negou e afirmou que a situação atual da usina está em aparente controle. “Os ocupantes se recusaram a conceder acesso à estação para reparadores ucranianos. Em vez disso, ‘especialistas bielorrussos’ foram para lá sob as instruções do [presidente de Belarus] Alexander Lukashenko. Entre eles, sob o disfarce de usinas nucleares, sabotadores russos também vêm organizar um ataque terrorista”, continua o texto do Ministério da Defesa da Ucrânia. acusação.