Os impactos da guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia começam a ser contabilizados. Segundo o exército ucraniano, 50 ocupantes russos foram mortos nesta quinta-feira, 24, além de seis aviões e dois helicópteros terem inimigos terem sido abatidos. A informação foi publicada pelas Forças Armadas da Ucrânia nas redes sociais. Enquanto isso, os militares da Rússia afirmam terem destruído o sistemas de defesa antiaérea ucraniano e que colocaram “fora de serviço” bases do país onde Moscou iniciou a operação militar: “Os guardas de fronteira ucranianos não estão oferecendo resistência às unidades russas. As defesas aéreas ucranianas foram suprimidas. A infraestrutura militar das bases da Força Aérea ucraniana foi degradada”, disse o Ministério da Defesa russo.
“O inimigo sofre perdas. Atualmente, 6 aviões da Força Aérea Russa e 2 helicópteros foram abatidos na área de proteção ambiental. O ataque a Happiness foi repelido, durante o qual 2 tanques foram alinhados e cerca de 50 ocupantes russos foram mortos. Mantenha a calma e acredite nos defensores ucranianos”, diz o Tweet publicado na manhã desta quinta pela conta oficial das Forças Armadas da Ucrânia. Também nas redes sociais, o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ordenou que as tropas do país infligissem o maior número possível de baixas aos russos que invadiram o território. “O comandante supremo das Forças Armadas [o presidente Volodimir Zelensky] ordenou infligir o máximo de baixas ao agressor”, disse o general no Facebook.
O presidente em exercício da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Zbigniew Rau, e a secretária-geral da OSCE, Helga Maria Schmid, condenaram a decisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de iniciar uma operação militar na Ucrânia e afirmaram que a ação coloca a vida de milhões de pessoas em risco. “Condenamos veementemente a ação militar da Rússia contra a Ucrânia. Este ataque à Ucrânia coloca a vida de milhões de pessoas em grave risco e é uma violação grosseira do direito internacional e dos compromissos da Rússia. Pedimos a cessação imediata de todas as atividades militares”, disse o comunicado da entidade. Na manhã desta quinta, Putin afirmou em discurso televisionado que os ataques realizados são em resposta a um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass e para proteger as pessoas “que sofreram abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos”. Putin ainda afirmou que não possui planos de ocupar territórios ucranianos fora das regiões separatistas que reconheceu como independentes nesta semana.