A Ucrânia tem pelo menos 137 mortos e 316 pessoas feridas após os ataques russos iniciados na madrugada desta quinta-feira, 24. A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira, 24, pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em vídeo publicado pelo governo local. Anteriormente, o Ministério da Saúde do país havia contabilizado 57 mortos e 169 feridos. Ainda segundo o balanço divulgado no início do dia, só na região de Odessa, 18 pessoas, sendo oito homens e 10 mulheres, morreram após um bombardeio na base militar. Além de Odessa, outras 20 ficaram feridas nas cidades de Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk e Myrhorod. Um atentado a um hospital em Donetsk, no leste do país, feriu outras 10 pessoas, sendo seis médicos. Desde o início da invasão, o Ministério da Defesa ucraniano contabiliza pelo menos 203 ataques. O conflito no Leste Europeu representa a mais grave crise militar na região desde a Segunda Guerra Mundial.
Ao autorizar a invasão, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a ação como uma “operação especial”. Em uma reunião com empresários, o autocrata também afirmou que não tinha outra opção a não ser ordenar o ataque, uma vez que, em sua avaliação, “não nos deixaram nenhuma outra forma de proceder”. “O que está ocorrendo atualmente é uma medida forçada, já que não nos deixaram nenhuma outra forma de proceder”, disse no encontro transmitido por televisão. Putin também declarou que o país está preparado para lidar com as sanções que tem sido anunciadas e impostas pelo Reino Unido, pela União Europeia e pelos Estados Unidos. “Todos nós entendemos o mundo em que vivemos e estamos preparados, de uma maneira ou de outra, para o que está acontecendo agora em termos de política de sanções”, afirmou.