Vacina de Oxford é mais eficaz com intervalos maiores entre as doses

Após intervalo e três semanas, vacina de Oxford apresentou efetividade de 82%

Um estudo científico publicado na revista especializada The Lancet mostra que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford alcançaram uma eficácia de 82% após um paciente ter recebido a segunda dose 12 semana depois da primeira. A imunidade após o recebimento da primeira dose era de 76%.  Os dados foram publicados nesta sexta-feira, 19, e mostram ainda que, após um intervalo de seis semanas, a eficácia é de 55%, sendo abaixo das outras ocasiões. Os autores dizem que “o intervalo entre doses pode ser seguramente prolongado para três meses, dada a proteção oferecida por uma única dose”, dizendo ainda que isso pode acelerar a vacinação em diversos países. Um dos principais pesquisadores de Oxford, Andrew Pollard, disse que o fornecimento de vacinas a curto prazo “será limitado”, com muitos países não tendo condições de iniciar suas vacinações. “Quando os fornecimentos são apertados, a decisão de vacinar primeiro mais pessoas com uma única dose pode oferecer imediatamente mais proteção à população, em vez de vacinar metade do número de pessoas com duas doses”, explicou o pesquisador. Pensando a longo prazo, o pesquisador pensa que a segunda dose da vacinam pode garantir uma “imunidade duradoura”, incentivando a população a receber as duas doses.


Fonte: Jovem Pan

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