Vagner Mancini viu a Gaviões da Fiel, a principal torcida organizada do Corinthians, pedir a sua demissão no último sábado, 24, em meio ao momento de instabilidade do time neste início de temporada. O treinador, no entanto, não se vê ameaçado e sente o respaldo da diretoria. Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre o Santos, no domingo, pelo Campeonato Paulista, o técnico contou que conversa diariamente com os mandatários do Timão e afirmou que o clima no Parque São Jorge, apesar da pressão dos torcedores, é “saudável”.
“Olha, nós temos um dia a dia tão saudável! E ele é saudável porque todos os dias nós estamos juntos. Não somente com os atletas e com os funcionários, que têm as suas funções no centro de treinamento, mas com a diretoria também. Eu me encontro com o Duílio (Monteiro Alves, presidente), com o Alessandro (gerente de futebol) e Roberto de Andrade (diretor de futebol) todos os dias. Há uma confiança de todos em cima do que vem sendo realizado. É natural para o treinador que passe por uma situação desse tipo. Eu estou no futebol há 16 anos e sei disso. A gente não pode achar que isso é novidade ou fim do mundo. Todos nós nos encontramos e olhamos olho no olho, e estamos acostumados com isso”, disso o comandante corintiano.
Em manifesto, a organizada do Corinthians cobrou o presidente. “Devido à pandemia, não convocamos a torcida para este ato, mas reivindicamos em cima das principais insatisfações, que são comuns a todo corinthiano. Pedimos fora Mancini, cobramos o presidente Duílio e os jogadores sem vontade. Respeitem o Corinthians”, disse a Gaviões. Mancini, porém, deverá continuar no cargo e estará no banco de reservas no duelo com o Peñarol (URU), na próxima quinta-feira, 29, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena.
Fonte: Jovem Pan