A venda de imóveis usados e o mercado de locação registraram desempenho positivo em 2021. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo apurou uma elevação nos negócios de 6,84% e um avanço de 6,5% nos aluguéis. Apesar da expansão, o desempenho ficou abaixo de 2020. Em dezembro, os imóveis mais vendidos ficaram na faixa de até R$ 400 mil. O setor comemora o cenário diante das adversidades do segundo ano de pandemia do coronavírus. Uma demonstração de um ano mais difícil, o volume de vendas acumulado em 2021 ficou 89% menor em relação a 2020. E o mesmo movimento na locação residencial. Com saldo de 49% inferior ao ano inicial da pandemia.
O Secovi, o sindicato da habitação de São Paulo, irá divulgar na próxima semana o balanço do imóveis novos, com o terceiro ano seguido de elevação nas vendas. Em 2021 acima de 60 mil unidades. O setor conseguiu atravessar bem a pandemia, mas tem o desafio agora de manter o desempenho com o aumento na taxa básica de juros, Selic, pelo Banco Central para conter a inflação, mas que reflete em financiamentos mais caros aos consumidores, principalmente em contratos longos como a aquisição de imóveis.
Fonte: Jovem Pan