Wellington Fagundes diz que PL quer ser a ‘solução’ para a reeleição de Bolsonaro em 2022

Wellington Fagundes afirma que o PL foi o partido mais fiel ao presidente Bolsonaro durante os quase três anos de mandato

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou nesta quarta-feira, 17, que o partido encontrará uma solução para o imbróglio envolvendo a filiação do presidente Jair Bolsonaro à legenda. Na última semana, o PL anunciou que o presidente iria se juntar ao partido e marcou o ato de filiação para o dia 22 de novembro. Entretanto, durante uma conversa com a imprensa no domingo, 14, Bolsonaro informou que tem pendências para resolver com Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, e o “casamento” voltou à estaca zero. Para resolver as divergências e consolidar a ida do chefe do Executivo à legenda, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, vai se reunir com os líderes regionais do partido nesta quarta-feira, 17, às 15 horas. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o senador pelo Mato Grosso afirmou que a reunião já estava agendada antes da suspensão da filiação. “Essa reunião de hoje, às 15 horas, que acontecerá na sede do partido, já estava agendada há algum tempo. Essa reunião contará com a presença de todos os presidentes estaduais do PL. Essa audiência foi convocada justamente para discutir cada Estado, qualquer necessidade de conciliação, já com a definição da filiação do presidente Bolsonaro”, explicou Fagundes.

“Acontece que com a viagem, alguns pontos foram colocados, principalmente em São Paulo, e o presidente Valdemar junto com o presidente Bolsonaro decidiram, então, suspender a filiação que estava marcada para o dia 22 exatamente para dar mais tempo para que a gente pudesse encontrar a melhor harmonia possível dentro do PL par abrigar todos aqueles companheiros do presidente Bolsonaro. Nós queremos ser a solução para a eleição do presidente, não queremos criar nenhum problema”, enfatizou o parlamentar.  Um dos entraves para a filiação é o fato do presidente querer autonomia para indicar aliados em locais considerados importantes, com foco em montar uma bancada robusta, sobretudo, no Senado, onde o governo tem acumulado derrotas. O plano, no entanto, esbarrava nos projetos para São Paulo, onde a legenda do Centrão tem um acordo com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputará o pleito para tentar suceder o governador João Doria (PSDB).


Fonte: Jovem Pan

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