Wizard foi alvo de condução coercitiva nesta quinta, mas PF não o encontrou

CPI da Covid-19 aprovou as quebras de sigilo do empresário

A Justiça Federal de São Paulo informou a CPI da Covid-19, nesta sexta-feira, 18, que a Polícia Federal (PF) não conseguiu cumprir o mandado de condução coercitiva de Carlos Wizard Martins, apontado como membro do gabinete paralelo de assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro, que era aguardado para depor na quinta-feira, 17, mas não compareceu. Segundo um documento obtido pela Jovem Pan, policiais foram à residência de Wizard, em Campinas (SP), mas não o encontraram. No local, segundo o relato do delegado Flavio Vieitez Reis, um funcionário afirmou que não via o empresário “há algum tempo”.

Ainda segundo o documento, na sequência, os policiais foram até uma empresa ligada à filha de Carlos Wizard, também em Campinas. No local, a equipe da PF foi informada de que o empresário “se encontra fora do Brasil”. No início da semana, os advogados de Wizard encaminharam uma foto de seu passaporte que mostra o ingresso nos Estados Unidos no dia 30 de março deste ano. O delegado Flavio Reis informou à CPI que não há registro de “movimento migratório de retorno”.


Fonte: Jovem Pan

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