As vacinas disponibilizadas pela adesão ao consórcio Covax Facility só vão atingir 10% da população brasileira. Foi isso o que disse o deputado federal Geninho Zuliani, relator da MP que destina R$ 2,5 bilhões para essa investimento. “O Brasil já pagou cerca de R$ 700 milhões para o desenvolvimento, junto com demais países. Para comprar a vacina ainda tem que desembolsar em torno de R$ 1,5 bilhões. Mas é uma quantidade restrita, para cerca de 10% da população. Por isso o governo precisa ver com outros laboratórios e considerar outras opções”, avalia.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Geninho Zuliani explicou que, quando foi lançado, o consórcio contava com cerca de sete laboratório conveniados — agora, esse número passa de dez. “Depois que cada laboratório for registrando seus estudos na Anvisa e em outras agências reguladoras internacionais, o Brasil tem o direito de escolher o laboratório dentro do cardápio com a quantidade limitada a cerca de 10% da população.” O relator da MP ainda declarou que o “termo de responsabilidade” dito por Bolsonaro não foi incluído no texto porque, tecnicamente, se trata de uma decisão do Ministério de acordo com cada contrato. Até o momento, ele está previsto apenas nos documentos da Pfizer/BioNTech — que exigiu se eximir da responsabilidade.
Fonte: Jovem Pan