Apesar de queda nas internações em São Paulo, secretário ressalta que patamares ainda estão altos

O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, concedeu entrevista ao Jornal da Manhã

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, analisou, neste domingo, 25, a queda nos índices relativos ao combate da pandemia do coronavírus no Estado e no município. O Estado de São Paulo teve uma diminuição de 22% no número de mortes por Covid-19 e registrou, pela primeira vez em 48 dias, uma taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abaixo de 80%.  No sábado, 24, o índice atingiu 78,2% na região metropolitana da capital, conhecida como Grande São Paulo. No Estado, a taxa foi de 79%. Apesar das quedas, o secretário ressalta que os patamares ainda são muito altos. “Nós, desde o dia 3 de abril, estamos em patamares de estabilidade na cidade de São Paulo, com uma leve queda na última semana. Estamos com a cidade com uma taxa de ocupação de leitos de UTI de 82%. Para os leitos de enfermaria, o índice é de 60%. Embora tenha uma estabilidade seguida de uma pequena queda, é um patamar alto”, afirmou Aparecido em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan. Entre as medidas para manter os números, o governo municipal abriu 200 novos leitos na última semana, em parceria com a Uninove. O monitoramento de sintomáticos respiratórios também tem aumentado em todo o município, com a testagem dos indivíduos.

Na cidade, a vacinação contra a Covid-19 está na faixa etária dos idosos de 64 anos. Na próxima quinta-feira, 29, começarão a ser vacinados idosos de 63 anos. Também estão sendo imunizados os professores e profissionais da saúde acima de 47 anos. No dia 10 de maio, pessoas com comorbidades, transplantados, pacientes renais e pessoas com síndrome de Down receberão a primeira dose do imunizante. “Ao mesmo tempo que avança na vacinação, todo o cuidado em acompanhar o cenário, a média móvel de casos e internações e mortes a cada sete dias é necessário. E com a adesão da população às medidas restritivas, nós podemos ultrapassar essa segunda onda”, disse Edson Aparecido. Segundo o secretário, não faltam doses para vacinar os grupos determinados pela campanha de imunização, mas a quantidade é muito mais baixa do que a necessária. “Nós temos uma estrutura, capilaridade, condições, insumos e equipamentos profissionais para fazer uma vacinação em massa. Nós não temos a vacina. Nós temos em uma quantidade muito restrita”, aponta.


Fonte: Jovem Pan

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