Atentado com carro-bomba deixa pelo menos uma pessoa morta na Colômbia

Pelo menos uma pessoa morreu após explosão de carro-bomba

A explosão de um carro-bomba no centro da cidade de Saravena, em Arauca, na Colômbia, deixou pelo menos uma pessoa morta e outras cinco ficaram feridas nesta quarta-feira, 19. O local do atentado onde a guerra entre guerrilheiros do ELN e dissidentes das FARC se intensificou desde o início do ano. A detonação ocorreu no final da noite em um setor comercial, próximo à Fundação de Direitos Humanos Joel Sierra, que denunciou a difícil situação em Arauca, departamento que faz fronteira com a Venezuela e que foi visitado no último domingo pelo presidente colombiano Iván Duque. “A onda explosiva destruiu completamente a sede do ICA (entidade agrícola estatal), comprometeu toda a estrutura do edifício Héctor Alirio (sede de pelo menos cinco organizações sociais) e a praça de alimentação, bares e residência também foram afetados”, denunciou a Fundação Pasos de Direitos Humanos.

De acordo com as primeiras versões, a pessoa morta pela explosão seria um segurança do ICA. “O miserável ataque terrorista com um carro-bomba em Saravena, Arauca, é um ataque que todos os colombianos rejeitam. Nossa força pública continuará fortalecendo o controle territorial na área para encurralar esses grupos armados e garantir a segurança da população”, disse o presidente no Twitter sobre o ataque. No último domingo, durante sua visita a Arauca com a liderança militar e policial para avaliar a situação naquele departamento onde mais de 30 pessoas foram mortas este ano na guerra entre os dissidentes do ELN e das FARC, Duque disse que “na Colômbia não há áreas fechadas” para o Estado. No entanto, no mesmo dia, enquanto o presidente visitava Arauca, a capital regional, integrantes do ELN apareceram armados com fuzis nas ruas do povoado de La Esmeralda, que pertence ao município de Arauquita, em uma aparente ação de controle territorial.Como resultado da violência da guerrilha no início do ano, o governo enviou dois batalhões do Exército para Arauca a fim de reforçar a segurança em “pontos críticos” onde ocorreram confrontos e danos à população civil, segundo o ministro da Defesa, Diego Molano.

*Com informações da EFE


Fonte: Jovem Pan

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