Diego Armando Maradona, um dos melhores jogadores de futebol da história, morreu na última quarta-feira, 25, enquanto estava dormindo. De acordo com a autópsia preliminar, revelada hoje pelo jornal “La Nación”, o bicampeão do mundo com a seleção argentina faleceu devido a uma “insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica”, gerando um acúmulo anormal de líquido no pulmão e provocando a parada cardiorrespiratória. Segundo informações da autópsia, também foi constatado que Diego Maradona era um paciente com cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva, uma doença crônica no músculo do coração que causou um grave edema pulmonar. Conforme a publicação da mídia argentina, exames toxicológicos vão revelar se o argentino ingeriu álcool, drogas ilícitas e remédios em cerca de uma semana.
A autópsia foi realizada logo após a confirmação da morte pela equipe médica, com autorização da Promotoria de San Isidro e da família de Maradona, na tarde da última quarta-feira. Ambulâncias foram chamadas pela equipe que acompanhava o ex-meia-atacante, mas não conseguiram socorrê-lo a tempo. De acordo com Matías Morla, advogado do craque, a demora foi “inexplicável. “Quanto ao informe da perícia de San Isidro, é inexplicável que durante 12 horas meu amigo não tenha tido atenção nem controle por parte do pessoal de saúde deslocado a esse fim. A ambulância demorou mais de meia hora para chegar, o que foi um crime. Este fato não pode passar por alto e vou pedir que se investigue até as últimas consequências”, escreveu Morla em seu Instagram.
Fonte: Jovem Pan