O risco de faltar segunda dose de vacina contra Covid-19 também está virando realidade no Rio de Janeiro. Mais de 10 cidades manifestaram esse perigo e preocupação a Secretaria Estadual de Saúde. Nesta segunda-feira, 26, no Senado Federal, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revelou que há problemas com relação ao fornecimento e a distribuição de vacina produzidas pelo Instituto Butantan. A preocupação é maior com a CoronaVac, uma vez que o intervalo entre a primeira e a segunda dose é menor: de até 28 dias. Enquanto que a vacina produzida pela Fiocruz, a Oxford/AstraZeneca, tem um intervalo de três meses entre as duas aplicações.
Em algumas cidades já não há mais segunda dose de vacina para idosos. É o caso de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Desde o inicio da vacinação, a cidade é conhecida por poucos pontos de imunização, longas filas, frustração, muita confusão e tumulto. A Justiça já interveio e está obrigando o município a seguir o PNI, mas o prefeito é resistente por lá. Na capital, nesta segunda, o Rio de Janeiro registrou aglomerações de idosos em alguns pontos. Outros, no entanto, estavam vazios. A cidade já imunizou quase 1,5 milhão de pessoas.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga