Na noite do domingo, 6, o Supremo Tribunal Federal (STF) vetou a possibilidade de reeleição para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Desde então, integrantes das duas Casas intensificaram as articulações nos bastidores, pensando na construção de candidaturas competitivas o suficiente para aglutinar o apoio da maioria dos parlamentares e garantir a vitória no processo de sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Se na Câmara parlamentares ouvidos pela Jovem Pan apostam na polarização entre o nome de Arthur Lira (PP-AL), oficializado como candidato do PP e bem visto pelo presidente Jair Bolsonaro, no Senado paira um clima de indefinição.
Dono da maior bancada da Casa, o MDB possui, ao menos, quatro nomes que despontam como candidatos: Eduardo Braga (MDB-AM), lÃder do partido no Senado; Eduardo Gomes (MDB-TO), lÃder do governo no Congresso; Fernando Bezerra Filho (MDB-PE), lÃder do governo no Senado; e Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – em 2019, Tebet desistiu de sua candidatura ao ser preterida pela maioria dos senadores na disputa interna com Renan Calheiros (MDB-AL). No PSD, segunda maior bancada do Senado, um nome citado por mais de um parlamentar ouvido pela Jovem Pan foi o de Antonio Anastasia (PSD-MG), vice-presidente da Casa. Anastasia é visto com bons olhos por ter trânsito com diversos partidos, incluindo os da oposição, e, ao mesmo tempo, ter um perfil independente em relação ao governo federal.
Fonte: Jovem Pan