A variante delta, antigamente chamada de indiana, que já começou a circular no Rio de Janeiro, deve se tornar dominante na capital nos próximos dias. A avaliação foi feita pelo secretario municipal de Saúde, Daniel Soranz, que está preocupado com a circulação interna dessa nova cepa. Ela já está presente em mais de 100 países e se mostrou mais transmissível. Porém, em tese, seria menos letal. Essa variante indiana da Covid-19 já tem dois casos confirmados na cidade, um em Paquetá e outro em Vila Isabel. No Estado, já tem outros dois casos. Cerca de 50 pessoas estão sendo monitoradas por terem contato com esses que positivaram para a mutação. A tendência é que muitos estejam contaminados, pelo menos mais de 10, segundo fontes da Jovem Pan, com a variante. A ordem, agora, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é acelerar o calendário de vacinação para proteger a população contra a nova cepa.
Porém, há um grande problema: escassez de doses. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, inclusive, fez críticas ao governo federal na compra de vacinas, porque o atraso acaba afetando Estados e municípios. “A gente espera que o Ministério consiga entregar todas as doses acordadas para que cada vez mais a gente possa acelerar o calendário. A gente já antecipou duas vezes e espera continuar antecipando. Fomos uma das primeiras cidades a lançar o calendário para adolescentes e esperamos poder continuar avançando.” Na noite desta quinta-feira, 15, a prefeitura do Rio de Janeiro divulgou o calendário de vacinação para as próximas semanas e confirmou a notícia que já tinha sido antecipada pela Jovem Pan. Os adolescentes na cidade começam a ser vacinados contra a Covid-19 na segunda metade do mês que vem. Jovens de 17 anos vão ser vacinados a partir de 23 de agosto. Essa vacinação de adolescente termina em 10 de setembro, com quem tem 12 anos.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Fonte: Jovem Pan