Mais de R$ 50 milhões é o valor pago pelo novo sistema de segurança do Metrô de São Paulo que tem tecnologia de última geração. O novo sistema de monitoramento possibilita mais segurança aos passageiros e controle nas ações operacionais. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, o desempenho do sistema será avaliado diariamente para atender com eficácia as demandas. “Para que a gente possa ter esse volume de informações, essa atuação da segurança pública, a atuação das nossas equipes que estão no centro de controle de operações. Para que a gente possa, inclusive, fazer avaliação de pessoas em combate a diversos tipos de crimes e permitir que o metrô possa, com segurança e tranquilidade, levar as pessoas da sua casa ao trabalho ou ao seu destino desejado”, diz Baldy. O sistema contará com mais de 5 mil câmeras em todas as estações. Por enquanto, estão funcionando 91 equipamentos, todos na linha vermelha, nas estações: Carrão, Guilhermina Esperança e Belém na Zona Leste da capital paulista.
“O investimento, de mais 60 milhões que o governo de São Paulo, através do metrô, realiza, busca ser efetivado em aproximadamente 24 meses”, assegura o secretário. Todo o sistema de câmeras tem integração com inteligência artificial, que consegue identificar anormalidades e assim gerar um alerta na central e assim, agiliza a atuação das equipes de segurança. “O sistema abarca uma tecnologia bem atual, moderna, no mundo como um todo. Ele consegue fazer uma convergência de diversas informações em segundos para que se possa chegar a determinadas conclusões para a atuação presencial das equipes de segurança. O sistema é bastante efetivo e eficiente.” A alta tecnologia permite também ajudar na identificação de pessoas desaparecidas, por meio de cruzamento de informações em tempo real. Ainda, de acordo com o Alexandre Baldy, é uma ferramenta que anda junto Secretaria de Segurança Pública. “Mais um grande elemento, um complemento das ações de combate ao crime e de todos os pontos que a segurança pública visa e luta para combater”, acrescenta. A implantação das câmeras será de forma gradual , assim como a substituição dos equipamentos analógicos por digitais. Esse monitoramento, segundo o advogado especialista em direito digital, Luiz Augusto D’Urso, não infringe a privacidade do cidadão. “Como essas imagens que estão nas ruas, no metrô são utilizadas para segurança pública, elas não vão infringir nenhuma garantia do direito do cidadão, porque ela está em razão da segurança das pessoas.” Agora, o metrô prepara o Data Center para aumentar a capacidade de armazenamento das imagens para até 30 dias.
*Com informações da repórter Elisângela Almeida