O Conselho de Ética da Câmara abriu dois processos nesta terça-feira, 13, para apurar condutas do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR). As representações pedem a perda dos mandatos dos parlamentares. A instauração do processo contra Miranda foi motivada por uma ação do PTB, protocolada no dia 29 de junho, que alega que o deputado “aliou-se a pessoas e utilizou-se da periclitante circunstância da pandemia da Covid-19 a fim de criar uma narrativa com o único objetivo de prejudicar o presidente da República.” O partido cita as alegações de Miranda em seu depoimento à CPI da Covid-19, sobre as supostas irregularidades na compra da Covaxin, dizendo que ele agiu com má fé e abusou das prerrogativas constitucionais.
A representação contra Ricardo Barros foi protocolada pelo PSOL no dia 1º de julho e também tem relação com a CPI da Covid-19. Em depoimento à Comissão, Luis Miranda afirmou que o presidente Jair Bolsonaro citou o líder do governo na Câmara como um dos envolvidos em um suposto “rolo” nas negociações da Covaxin. O partido alega que Barros quebrou o decoro parlamentar e “participou diretamente ou por interpostas pessoas, do começo, do meio e do fim de um processo bilionário eivado de suspeitas e ilegalidades”. O líder do governo disse, nas redes sociais, que recebe “com tranquilidade” a representação no Conselho de Ética. ” É mais um movimento político para tentar desgastar o voverno. As acusações não se sustentam como já demonstrei e provarei isso no Conselho de Ética e na CPI da Pandemia. Não tenho nada a temer”, declarou.
Conselho de ética
Recebo com tranquilidade a representação no Conselho de Ética. É mais um movimento político para tentar desgastar o Governo. As acusações não se sustentam como já demonstrei e provarei isso no Conselho de Ética e na CPI da Pandemia. Não tenho nada a temer.
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) July 13, 2021
Fonte: Jovem Pan