Copacabana está pronta para Réveillon em meio a pandemia

Cidade do Rio de Janeiro tem regras para limitar acesso à Copacabana na virada do ano; 10 pontos de show pirotécnico de fogos de artifício foram instalados em toda a cidade para descentralizar a população, para evitar aglomerações por causa da pandemia da Covid-19 e

Os últimos ajustes para o Réveillon de Copacabana, o mais famoso do Rio de Janeiro e do Brasil, estão sendo finalizados nesta sexta-feira, 31. A comemoração será diferente neste ano, com apenas dois a três milhões de pessoas, como já havia sido na virada de 2020 para 2021. Os hotéis estão tão lotados, com taxa de ocupação de quase 100% na capital fluminense. A estrutura para acompanhar a queima de fogos já está montada, latas de lixo, banheiros químicos, torres com caixas de som que vão dar uma espécie de trilha sonora do show pirotécnico também, tudo já está espalhado pela orla de Copacabana. Serão 16 minutos de show pirotécnico, mais de 15 toneladas de fogos de artifício que serão lançados de balsas ancoradas no mar. O teste dos fogos já foi feito e está quase tudo pronto.

Medidas preventivas, sanitárias, para desincentivar a ida de pessoas para Copacabana foram adotadas pela prefeitura. Não é possível mais estacionar o carro na orla e não haverá esquema especial de metrô e de ônibus no Rio de Janeiro. Haverá bloqueios no acesso a Copacabana para quem não for morador a partir das 19 horas desta sexta-feira. A cidade contará com dez pontos de queima de fogos. Copacabana e outras nove localidades, na Zona Norte, Zona Oeste e também no subúrbio para tentar evitar aglomeração e concentração de pessoas. A perspectiva de chuva forte nas próximas horas, inclusive virada do ano, pode afugentar as pessoas. A preocupação com a pandemia da Covid-19 aumentou. O número de casos suspeitos de Ômicron na capital subiram, já são 94. No início da semana eram 46. Mais testes para a Covid-19 também estão dando positivo. 5,5% dos testes dão positivo agora contra 0,7% recentemente. Mais de 88% da população total já recebeu a primeira dose da vacina, mais de 80% recebeu as duas doses e mais de 20% recebeu a dose de reforço.


Fonte: Jovem Pan

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