A CPI da Covid-19 aprovou, na manhã desta quinta-feira, 12, a quebra de sigilo dos contratos relacionados à compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O Ministério da Saúde colocou sob sigilo de 100 anos os documentos que teriam sido entregues à comissão no mês de julho. A pasta decidiu restringir o acesso público ao material após pedidos feitos em junho por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A quebra do sigilo foi colocado em votação pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), e aprovado pela maioria dos membros.
O valor do contrato, de R$ 1,6 bilhão, chegou a ser empenhado pelo governo federal, mas o acordo foi rescindido pelo Ministério da Saúde após os irmãos Luis Miranda (DEM-DF) e Luis Ricardo, chefe de Importação da pasta, denunciarem irregularidades no processo de aquisição do imunizante indiano. Em depoimento ao Ministério Público Federal, Luis Ricardo disse que sofreu “pressão anormal” para agilizar a importação de uma vacina que, à época, sequer havia sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Jovem Pan