O governador de São Paulo, João Doria, publicou um vídeo em suas redes sociais em que anuncia que vai adotar medidas mais restritivas no Estado em virtude do agravamento da pandemia. “Infelizmente nós chegamos no momento mais críticos, mais critico da pandemia. Mesmo com todos os esforços que estamos fazendo aqui em São Paulo, seguindo as recomendações dos maiores especialistas de saúde, nossos hospitais estão chegando no limite, no limite máximo de ocupação. Essa nova cepa do vírus é muito agressiva, muito perigosa. Teremos que adotar medidas mais restritivas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus no Estado de SP. Para proteger você. É a única forma, é a única forma para tentarmos, neste momento, conter a aceleração das mortes e evitar que tantas famílias sejam devastadas como vem acontecendo todos os dias aqui e no Brasil.” Integrantes da equipe do governo afirmam que está sendo debatido o fechamento das escolas, com a interrupção das aulas presenciais, a suspensão das atividades esportivas e dos jogos de futebol, e também o aumento das restrições de funcionamento do comércio, além do fechamento das igrejas e o fim da permissão de cultos religiosos.
Ele destacou que o Brasil está colapsando e, se não frear o vírus, não vai ser diferente no Estado de São Paulo. “E para aqueles que dizem que é só abrir novos leitos de UTI, esclareço: não é. No Estado de SP tínhamos 3,5 mil leitos de UTI. Agora temos 9,2 mil. Mas não há profissionais suficientes, profissionais de saúde para atender tantos leitos. E, principalmente, para abrirmos mais leitos. Alias, nosso orgulho e gratidão ao heróis da saúde em São Paulo e no Brasil. Nossa luta é diária, há um ano 12 meses lutando dia e noite.” O governador reconheceu que, neste período, tomou decisões acertadas e também erradas. “Tudo é muito novo, tudo é muito difícil. Mas uma coisa garanto: estamos fazendo o que está ao nosso alcance para cuidar e salvar a vida de 46 milhões de brasileiros que vivem em São Paulo. Estamos tentando equilibrar essa equação da economia com a saúde.”
De acordo com ele, essa nova fase do Plano São Paulo é mais restritiva. “Não é fácil tomar essa decisão, uma decisão impopular, difícil, dura. Nenhum governante gosta de parar as atividades econômicas do seu Estado. Eu, principalmente. Entendo o sofrimento de todos. É difícil, é difícil não poder sair para trabalhar, é difícil não sair para batalhar pelo sustento da sua família. É difícil não poder ir para escola, faculdade, ter restringido o seu convívio social. Você não pode ir pro esporte, não pode ir para sua academia. Eu me solidarizo, eu me solidarizo sim com todos que tiveram suas vidas afetadas pela pandemia. Mas só há duas alternativas para controlar o contágio do vírus nesse momento: a vacina e o distanciamento social.”
Fonte: Jovem Pan